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Eis a Corda na mão...



Há situações que exigem de nós muito discernimento e sabedoria, principalmente quando envolvem outras pessoas. Momentos que deverão ser pensados para não tomarmos decisões que poderão ser prejudiciais para nós e outros. Imagine, por exemplo, uma situação, talvez nem precise imaginar, pois já passou por isso ou está passando, em que alguém comenta alguma coisa com você sobre outra pessoa, seja algo positivo ou negativo. Talvez você já saiba daquele fato ou talvez não. Você tem duas alternativas: fala ou silêncio, isto é, falar algo ou silenciar. Caso resolva falar, terá outras duas alternativas: falar bem ou mal. Caso opte por falar bem, mesmo que a pessoa a quem a conversa se refere tenha agido mal, você tentará aliviar a culpa dela ou pelo menos mostrar que estamos todos sujeitos a isso. Caso opte por falar mal, você emitirá um juízo baseado ou na fala da pessoa que contou o fato ou no que você já sabe da pessoa a quem está se referindo. Para ficar mais claro isso, creio que às vezes é como se tivéssemos na mão uma corda que segura todo um cenário de uma peça teatral. O artista está no palco apresentando e alguém chega e comenta com você que ele fez algo de errado para conseguir estar ali na frente no centro das atenções, pior ainda se quando o algo feito foi contra você. Então você tem duas alternativas: continuar segurando a corda e o espetáculo acontece e ninguém perceberá sua ação bondosa ou você solta à corda, o cenário cai e o espetáculo acaba e todos vão rir dele e criticá-lo: o que fazer? Segurar ou não? A decisão é sua. Sim, diante do comentário de alguém, você pode salvar a imagem da outra pessoa ou denegri-la. A decisão está na suas mãos: segurar a corda ou soltar? Então, decida!

Emanuel Tadeu.

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