Pular para o conteúdo principal

Amigos: Era uma... Talvez... Vez...

(Imagem: internet)

    Quantos amigos você têm? Sinceramente, diga-me quantos amigos você possui? Pense um pouco, não responda rápido, quantos amigos você têm? Desculpe-me em insistir na mesma pergunta tantas vezes, mas será que temos quantos amigos? A repetição de tal indagação não é em vão. Penso que muitas vezes as pessoas não sabem verdadeiramente o que é amizade. Ou tendem a uma visão romântica e fantasiosa do mundo dos “ursinhos carinhosos” ou enxergam a amizade com tanto pessimismo que ninguém parece ter capacidade de ser amigo. Não digo isso com intuito de entristecer ninguém, nem dizer que saiba algo sobre o que é amizade, mas será que realmente temos tantos amigos assim? Será que tenho pessoas em quem posso confiar e desabafar minhas vitórias e meus problemas? 

    Muitas vezes parece que idealizamos amigos e assim como a moça que quer casar e pede a Santo Antônio um homem com certas qualidades, nós queremos amigos dentro de padrões elaborados por nós. Doce ilusão! Desculpe decepcionar você, mas não terá amigos segundo seus padrões, a menos que tenha o poder de criar um ser a partir do barro e, mesmo assim, correr o risco dele, quando crescer, não dar ouvidos a você. Ou também temos a opção do amigo imaginário que ouve tudo, mas não fala nada, não nos confronta. 

    Se quiser um conselho, tenha consciência de que ter amigos não é viver em um reino encantado dos felizes para sempre e, constantemente, haverá decepções, mas o importante é que se há uma autêntica amizade, vocês sentirão saudades um do outro e irão ao encontro para conversarem e dar boas risadas. Mas não acabou aí, depois vocês vão brigar novamente, mas se ainda houver amizade, vocês voltarão conversar e brigar, conversar e brigar até que a morte... Ou seja, tenha bons amigos, poucos, mas bons amigos e “terá um tesouro”.

Emanuel Tadeu

#amigos #amizade #viver #utopiadoviver


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Atos Gratuitos

(Imagem da internet)   - Olá, tudo bem?         - Olá, tudo bem. E cm vc? - Tudo bem tbm.     - Que bom. Precisando de alguma coisa? - Não. Mandei esta mensagem para ver como vc estava. Simples, mas profundamente importante: a potencialidade da gratuidade. Eis um valor perdido em nossos tempos. Pare e pense quantas pessoas mandam mensagem ou ligam para você pelo simples fato de querer saber como você está. Provavelmente muito poucas ou quase nenhuma. Sim, pode parecer pessimismo, mas estamos cada vez mais imersos na cultura da utilidade. Mando mensagem, ligo ou visito quando preciso de algo e só. O erro não estar em mandar um "ZAP" quando estou precisando, mas em resumir o contato a isso. O mesmo se aplica a uma ligação ou visita. Sim, parece que vivemos a cultura do procura quando precisa... Precisa de conselho, de alguém para escutar, de uma roupa, de um sapato, de um favor, de um pouco de arroz, de... de... E por aí vai. E quando está tudo bem,...

Um coração cansado de esperar

Um coração cansado de esperar E decidido a perseverar Alegra-se ao encontrar um semelhante para partilhar Afinal, fomos feitos mesmo para amar. E nas voltas da vida iremos nos encontrar. E então, a alegria brotará da sua escolha em esperar. Durante este período O orgulho insiste em nos visitar Trazendo a ideia de que já sei o suficiente e estou pronta para lhe encontrar As lágrimas escorrem por não sabermos lidar Com a angústia e a pressa do que o amanhã trará E assim passam anos, séculos, nos quais encontramos pessoas para nos ajudar A perseverar e crer que o amanhã logo virá. Adriana da Silva Ribeiro

Mulheres

  As mãos que vejo Cansadas da labuta Com força e ternura São dela, são da mulher.   Mãos de trabalho, Mãos do afago, Mãos de mãe, Mãos do regaço, Mãos de mulher.   Os olhos que vejo são dela Olhos recheados de amor Banhados pela vida Entre tantas feridas São dela, são da mulher.   Os pés nos sapatos Entre um passo e o descompasso Caminham pela vida Deixam passos em seguida São dela, são da mulher.   O sorriso aberto As palavras em melodia O gosto pelos filhos A luta de cada dia São elas, são mulheres.   De calça ou de saia No escritório ou na cozinha Nos livros ou nas panelas São atentas e fortes São elas, as mulheres.   O coração em seu peito Palpita em segredo No ritmo da vida Trabalho e família É dela, é da mulher.   Não se preocupe, ó doce ser A vida tem tantas batalhas Mas no correr dos ponteiros Não deixarão passar em branco A grandiosidade do seu ser,...