"Cuidado, senhor gari. Sacola com pedaços de vidro." Assim estava escrito no bilhetinho junto daquele saco de lixo na rua em Mariana. Que sensibilidade! Poderiam ter colocado o saco com cacos de vidro e pronto, mas resolveram ser empáticos e fizeram este belo gesto de sensibilidade. Como seria bom se tais gestos se multiplicassem. Outro dia recebi uma foto de um grupo de pessoas que deu presentes na noite de Natal para garis que estavam trabalhando em Belo Horizonte. Realmente, o mundo é marcado por bons gestos, mas que não fazem barulho como o mal. Certa vez escutei o Papa Francisco, um grande homem, citando uma frase que muito me marcou: "uma floresta crescendo faz menos barulho do que uma árvore caindo". Sim, o mal faz muito mais barulho que o bem, mas o bem não deixe de existir. Ele acontece diariamente em nossas casas, ruas, trabalhos, estradas, igrejas, visitas, escolas, supermercados, ônibus... O bem está em todo lugar e ao alcance de minhas mãos. Eu posso fazer o bem a todo instante em gestos simples e pequenos como a pessoa que colocou o bilhetinho no lixo com vidro ou o grupo que presenteou os garis. Do mesmo modo, posso ser indiferente e continuar na frieza que muitos têm cultivado gerando a triste e contagiosa pandemia da desumanização. Eis a escolha nas nossas mãos. Qual será sua decisão a partir de agora? O futuro da humanidade realmente depende de nós. Quer um conselho? Escolha a humanização que nasce dos pequenos gestos cotidianos e verá o florescer de um mundo melhor.
Emanuel Tadeu
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