Não estou
dizendo que não devemos ter sonhos, pois esses nos ajudam a pensar sempre mais
além do que se tem no presente e nos dá força para correr atrás de objetivos,
mas digo que não devemos pôr as expectativas de ser feliz apenas no futuro,
pois a verdadeira felicidade não está somente no fim, mas no caminho. Um
exemplo do que disse sobre a autêntica alegria está no percurso e não no fim é
o caso de quem está fazendo faculdade ou outro qualquer curso, a formatura é um
momento de grande comemoração, pois afinal chegou-se ao objetivo, a causa
final, mas se a pessoa que formou não tiver vivido antes durante o curso feliz
verá no final mais que alegria em concluir a etapa, apenas um grande alívio de
ter terminado este período de tormento. Outro exemplo é a questão do
consumismo, acha-se que só será feliz quando comprar aquele objeto desejado,
por isso mede-se todas as forças para alcançá-lo, mas quando consegue
adquiri-lo fica alegre por um tempo, mas logo se entristece e começa a buscar
outro mais desenvolvido ou até mesmo outra coisa.
Enquanto
não conscientizarmos que a autêntica alegria não está fora de si, mas dentro de
nós mesmos, viveremos uma eterna angústia, pois nunca nos contentaremos com
algo e sempre buscaremos a felicidade em coisas externas e cada vez mais nos
sentiremos vazios. Se você deseja realmente ser feliz, faça projetos para o
futuro, mas viva também o presente com intensidade. Não pense que a alegria vai
estar apenas lá no fim quando alcançar seus objetivos, mas saiba que ela está
durante o caminho também e nunca coloque sua felicidade em coisas superficiais,
pois as maiores alegrias estão naquilo que é perene. Agora fica a dica para
você descobrir o que na sua vida é perene e o que é leviano e assim fazer suas
escolhas.
Emanuel Tadeu
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