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Mostrando postagens de março, 2017

Um dia após o outro...

I A briga Certo dia, logo pela manhã à mesa tomando café, um amigo brincou: “É... a gente tem que brigar, já que outros não brigaram”. Claro que essa colocação estava em certo contexto. O melhor, a meu ver, foi o que aconteceu depois... ...para além da brincadeira. Comecei a pensar e exclamei: “Às vezes, a briga não é o melhor caminho para resolver as coisas!” Pois bem, apesar de ter surgido outro comentário meio aversivo de quem também estava à mesa, não parei de pensar (sobre a briga). O que é briga? Será que ela alguma vez tem serventia? Para muitos, a briga (por ser confronto) é má, faz sofrer e morrer. Outros, a veem como necessária, pelo menos, às vezes. Mas, a BRIGA começa cedo: pela sobrevivência, logo pelo café da manhã. Os famintos comem para “brigar” contra a fome. Os andarilhos “brigam” contra o frio das madrugadas. Outros pensam para “brigar” contra a irreflexão. O fiel que quer ser santo “briga” contra o pecado: a

Olha aquela teia ali!

(Imagem da internet)      Há algum tempo tenho observado algo em comum nos vários lugares por onde passei ou passo e essa coisa, que os locais compartilham de forma unânime, tem um nome simples: teia de aranha.      Não importa o lugar, as aranhas não respeitam, estão lá presentes. Seja nas lojas, desde as mais simples até as mais luxuosas; nas casas, seja no casebre ou na mansão; nas igrejas, não importando a religião; nas clínicas, nos supermercados, nos hospitais, nas fazendas, nas prefeituras, nos apartamentos, enfim, são muitos os locais onde as encontrar. Tais aracnídeos não são seletivos, basta ter um lugar para construir sua teia e vão logo trabalhar.      Mas por que falar da aranha e sua teia? O motivo é simples: nós não olhamos para cima. Como assim? Nossa sociedade é acostumada a limpar em baixo, a deixar tudo muito limpo, mas não olhamos para cima. Infelizmente há construções que são suntuosas, modernas ou mesmo pequenas, mas muito elegantes, entretanto quem as limpa

Dia Mundial da Poesia

Eu           poesiei             poesio       poesiarei Tu           poesiaste          poesias       poesiarás Ele/Ela     poesiou            poesia        poesiará Nós          poesiamos        poesiamos   poesiaremos Vós          poesiastes         poesiais       poesiareis Eles/Elas   poesiaram       poesiam      poesiarão Se poesio Se respiro Se respiro e poesio Logo, sou respirar poesia Poesia é meu respirar. Emanuel Tadeu

Poesiar...

Agradeço de coração ao meu amigo Geovane pelo comentário a minha poesia “Onde se aninhar?”. Tenho certeza de que os que mais sairão ganhando desta brincadeira filosófica, além de nós dois, são os nossos leitores. Primeiramente quero destacar que, infelizmente, nós perdemos muito nos ambientes acadêmicos, e em outros, o espírito de construção através de debates. Pensar em debater parece muitas vezes com brigar, defender um ponto como se ele fosse a única explicação possível e cabível, isso quando não se leva para o lado pessoal. Destaco que não é esse o sentido que eu e Geovane propomos aqui. O que queremos é a construção e não a “detonação” do outro. Boa leitura...Bom poesiar...   Onde se aninhar? Voou o passarinho em busca de um ninho Procurou entre as laranjeiras Sobrevoou as cerejeiras Mas onde repousar? Onde construir um ninho para morar? Continuou o caminho Encontrou uma casa, mas lá não dava para morar. Voou mais um pouco Sua companheira o seguia

Poesiar...

Onde se aninhar? Voou o passarinho em busca de um ninho Procurou entre as laranjeiras Sobrevoou as cerejeiras Mas onde repousar? Onde construir um ninho para morar? Continuou o caminho Encontrou uma casa, mas lá não dava para morar. Voou mais um pouco Sua companheira o seguia Coitado! A pobre dizia De repente encontraram uma pequena árvore Ficava no quintal de uma casa Era uma arvorezinha parecida com um pinheiro de natal Agora sim! vou aqui morar! Rodearam-na voando Oba! Temos uma casa, é aqui que vou morar Buscaram galhinhos e lá construíram seu ninho Naquela pequena árvore Ali foram morar Ali viveram Ali tiveram seus filhotes Três passarinhos A mãe cuidando e o pai a alimentar Ali cresceram Ali os pequenos aprenderam a voar Depois os filhotes foram embora Foram seguir o caminho Construir novos ninhos Novas árvores habitar E o casal passarinho Ali ficaram no ninho Até um dia Deus os chamar. Emanuel Tadeu