As mãos que vejo Cansadas da labuta Com força e ternura São dela, são da mulher. Mãos de trabalho, Mãos do afago, Mãos de mãe, Mãos do regaço, Mãos de mulher. Os olhos que vejo são dela Olhos recheados de amor Banhados pela vida Entre tantas feridas São dela, são da mulher. Os pés nos sapatos Entre um passo e o descompasso Caminham pela vida Deixam passos em seguida São dela, são da mulher. O sorriso aberto As palavras em melodia O gosto pelos filhos A luta de cada dia São elas, são mulheres. De calça ou de saia No escritório ou na cozinha Nos livros ou nas panelas São atentas e fortes São elas, as mulheres. O coração em seu peito Palpita em segredo No ritmo da vida Trabalho e família É dela, é da mulher. Não se preocupe, ó doce ser A vida tem tantas batalhas Mas no correr dos ponteiros Não deixarão passar em branco A grandiosidade do seu ser, ó mulher. Emanuel Tadeu #mulheres #
Difícil de se comentar!!!
ResponderExcluirInstiga-nos a reflexão... não uma reflexão vazia e estéria. Mas uma reflexão que instiga-nos a ir em alguma direção. Que direção? Impossível dizer! Cada um há de descobri-la na medida em que tempera sua história nos temperos da existência.