Primeiro fui batendo de casa em casa perguntando o que era ser feliz, mas ninguém sabia me responder ao certo, outros nem acreditavam que a felicidade existia e alguns nem me atenderam, pois estavam ocupados com suas tarefas. Continuei o caminho e vi pessoas na rua que andavam com pressa querendo chegar a algum lugar, vi pessoas no celular conversando, outras inseridas nas redes sociais e algumas ainda olhando a hora no seu relógio de pulso. Vi também pessoas sentadas nos bancos da praça e outras na lanchonete e mesmo estando acompanhadas permaneciam sozinhas em seus celulares. Nenhuma delas tinha tempo para parar comigo e por isso continuei o caminho. Passei em frente a um salão e vi um velório, pessoas tristes chorando e outras distraídas. Pensei como é difícil perder alguém que se ama. Perguntei a um moço se ele me informava onde podia encontrar a felicidade e ele me falou que naquele momento ela não existia para ele. Só havia dor em seu coração. Continuei o caminho e