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Os vilões dos filmes

  

(Imagem da internet)

Assistir filme é um dos meus hobbies preferidos. Gosto e tento assistir muitos dentro daquilo que é possível na minha rotina. Entretanto, tem surgido algumas produções cinematográficas ultimamente que têm me levado a reflexão sobre certos tipos de atitudes. Os filmes aos quais me refiro são aqueles que explicam o motivo dos famosos vilões das telinhas terem se tornado maus. No enredo de tais histórias, nós somos conduzidos a concordar com o comportamento maléfico de tais personagens, pois sofreram muito e, por consequência, tornaram-se maus. O que me deixa encabulado é o fato desses filmes parecerem demonstrar que os vilões não tiveram outra alternativa a não ser serem maus. Sei que a vida não é um “mar de rosas” e muito menos “docinho para criancinhas”, mas tais personagens poderiam ter optado por outro caminho. Ser bom ou mau depende das escolhas que fazemos. E os heróis dos filmes e da vida real? Será que não passaram por dificuldades? Sofrimentos? Humilhações? Dor? Claro que sim e nem por isso optaram pelo caminho da maldade, de praticarem o mal. A vida é feita de escolhas como bem diz o dito popular, posso escolher o bem ou o mal. Sendo assim, os vilões poderiam ter escolhido serem diferentes e não se tornarem semelhantes aqueles que os fizeram sofrer. Encanta-me na minha missão ver pessoas com histórias tão dolorosas e com todos os motivos para serem rudes, agressivas e cruéis, mas que optaram pelo caminho da bondade. Plantaram amor onde colheram dor. Isso é heroísmo! Isso é santidade! Digno de aplausos. Aí estão os verdadeiros heróis. Como disse Sartre: “não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”.

Emanuel Tadeu

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