Quando se vai à cidade, tem que passar na igreja e rezar. Assim fiz. Entrei naquela grande matriz que parecia desproporcional à cidade tão pequena. Fiz a vênia diante do altar e dirige-me à capela do Santíssimo. Entrei, fiz a genuflexão e ajoelhei. Enquanto rezava, via aquela mulher com uma criança ajoelhada ao seu lado. Parecia uma mulher adulta, provavelmente tinha de 30 a 40 anos. Ela rezava o terço da Misericórdia. Que boa escolha! Em meio à pandemia que vivemos do Coronavírus, nada melhor do que pedir misericórdia ao Senhor. Mas algo tocou meu coração. Enquanto ela rezava, a criança sempre repetia as últimas palavras da oração como um eco, um eco espiritual. Não sei se aquele menino sabia rezar, mas vendo aquela mulher, que provavelmente era sua mãe, com certeza estava motivado. Ela rezava e ele ecoava. Vez ou outra a criança olhava para um lado e para outro, distraída com outras coisas, mas continuava seguindo a mãe na oração. De repente, a mãe fixou os olhos no sacrári