(Imagem: arquivo pessoal) Desinquieta criatura Caminha sem um ritmo Vaga no mundo Anda sem destino. Ó Morte, onde estás? Por onde andas? Qual o próximo lugar? Onde vais pernoitar? Por que nos leva sem avisar? Qual motivo de tal crueldade? Estava há pouco ali Agora não mais sorri. Não és tua a culpa Mas tão somente nossa Pois não sabemos conviver Choramos amigos Os quais não tivemos tempo de rever. Abraços não dados Sorrisos não correspondidos Perdão não consentido Coração arrependido. Perdoa nossa dureza Encontra-nos preparados Leva-nos a Deus Alegria de Filhos amados. Ó Morte, nossa irmã Não assustas tanto Quem vive de acordo Com o saber santo. Descansa em paz! No suave adormecer Espero, um dia, tua visita Descalço em meu ser. Emanuel Tadeu #arcanosdamorte #morte #finitude #serhumano #viver #utopiadoviver